quinta-feira, 22 de março de 2007

Tour de 3 ou 4 dias?

Se eu pudesse escolher hoje, faria o de 3, já que depois da Laguna Branca, não tinha mais nada de interessante pra se ver por lá e ainda teríamos o dia inteiro pela frente. Se fosse o tour de 3 dias, já estaríamos voltando pra Uyuni. Mas no de 4, fica-se ainda vagando pelo deserto pra ver não sei bem o que. Acho que só me lembro das Dali's Rocks, mas a gente viu de tão longe que nem teve tanta graça. Foram horas no carro até a parada no fim do dia. Só havíamos nós quatro no carro com o Matteo. Ao tentar entender por que diabos existia um tour de 4 dias já que não havia nada mais a ser visto, acabamos comprando briga com nosso motorista, sempre um doce de pessoa. Nós com nosso espanhol mambembe tentando explicar pra ele que nosso problema era com a agência que nos havia vendido o pacote e não com ele. Mas não teve como evitar um barraco no carro, o que não é nada legal quando se está sozinha com um cara estranho num carro no meio do deserto, sem viva alma em volta. Foi meio tenso e o clima na viagem ficou estranho até o fim do dia.

Chegamos a uma casa onde passaríamos a noite, na "cidade" de Culpina K. Ficamos num quartinho com quatro camas bem melhores que as da noite anterior. Mais tarde descobrimos que a casa era da família do próprio Matteo mesmo. É mole? Mas era quentinha e tinha um banho decente (tirando o choque que eu levei pra acender a luz do banheiro). Enfim, estávamos todas felizes. Jantamos mais sopa de quínua e carne de lhama com purê de batata. Essa noite apenas eu encarei a carne. As meninas estavam meio apreensivas com a possiblidade de jantar sopa com purê de batata, mas pra felicidade geral, o chazinho da noite foi servido com galletas (biscoito! oba!) e saciou a fome de todas.

Fomos avisadas que a luz apagaria às onze. Seguimos pro quarto e ficamos de papo. Cada uma foi apagando no meio da conversa e dormimos com tudo aceso. Só acordei no dia seguinte totalmente recuperada da noite no alojamento.

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