sábado, 24 de março de 2007

COPACABANA

9° dia

Chegamos a La Paz antes da oito, já recuperadas da nossa viagem infernal. Depois de um pit stop no banheiro, fomos tomar café ali mesmo na rodoviária. Comi um pão com ovo, outro com queijo e um achocolatado por onde o leite não passou nem de longe.

Conseguimos comprar as nossas passagens pra Copacabana às onze e meia ali mesmo na rodoviária e não na Zona do Cemitério (de onde partem a maioria dos ônibus com destino ao lago Titicaca). Pela foto que havia no guichê nosso micro-ônibus parecia bem razoável. Ficamos fazendo hora no banquinho desconfortável da rodoviária saboreando um Snikers (não aguento nem mais o cheiro desse chocolate!) e vendo uns clipes do século passado numa televisão tão velha quanto. A moça do guichê foi nos levar pessoalmente ao local de embarque, o que fez sentido quando vimos que o ônibus passava na rua e não na rodoviária. Um ônibus meio xexelento encostou na calçada e continuamos ali sentadinhas esperando o nosso chegar. Mas espera... Esse era o nosso ônibus!! Mas o que aconteceu com o da foto, tão bonitinho?? Bom, a mocinha não ficou por lá pra responder a nossa pergunta! Mas, tirando os solavancos pelo caminho e um leve cheirinho de mofo, a viagem foi tranquila. Sem falar na paisagem que, a medida que nos distanciávamos de La Paz, ficava ainda mais bonita, principalmente quando começamos a margear o Titicaca. O lago, que mais parece o mar (afinal, tem nada menos que 8300 km²), é cercado por cordilheiras e sua cor fica ainda mais bela compondo com o azul do céu boliviano. Estamos a 3821m de altitude.

Chegamos a Copacabana por volta das três da tarde e saímos em busca de um lugar pra ficar. Depois de ver uma ou outra espelunca, decidimos ficar na nossa primeira opção: Ambassador Hotel, a poucas quadras do lago. Fechamos o passeio a Isla de Sol pro dia seguinte e compramos nossa passagem pra Puno na agência ao lado do hotel e fomos catar um lugar pra comer. No caminho para o lago há dezenas de restaurantes, cada um mais lindo que o outro. O astral de Copacabana é totalmente diferente de La Paz. Um balneáreo cheio de bares, restaurantes e, é claro, turistas.

Decidimos comer no Manka Uta e não deixamos de experimentar a famosa truta que veio servida no melhor estilo "PF", com salada (à vontade), arroz, batata, sopa e sobremesa. Super em conta. Como a noite estava mais do que agradável (até porque o restaurente estava repleto de turistas interessantes...), pedimos um vinho pra acompanhar a refeição. E outro pra acompanhar a sobremesa. E mais um pra acompanhar... o cafezinho? Depois de três vinhos nada mais natural do que sair à procura de um bar pra tomar a saideira. Descobrimos que, apesar da abundância de bares, os lugares não fecham lá muito tarde. Fomos parar num bar em frente ao restaurante em que estávamos, chamado Pueblo Viejo. Como já adiantei, viramos fã do Pisco Sour, logo, terminamos a noite degustando nosso drink local preferido (que aquela altura já chamávamos intimamente de "Pescoção"). Na hora de pagar a conta, aquela tristeza. Mas como todo bêbado vira rico, só demos conta do prejuízo da noite no dia seguinte.


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Hotel Ambassador - Copacabana (Bolívia)
Esquina Calle Bolivar com Calle Jauregui

Restaurante Manka Uta - Copacabana (Bolívia)

Av. 6 de Agosto
pratos super em conta, turistas interessantes e atendimento perfeito!

Bar Pueblo Viejo

Av. 6 de Agosto
Boa música e bons drinks!

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