domingo, 18 de março de 2007

Chegamos ao salar

Depois da sessão de fotos no cemitério de trens, seguimos a um pequeno vilarejo pra comprar coisas, fazer um pit-stop no banheiro e esticar as pernas. Tinha um monte de carros como o nosso e o lugar estava abarrotados de turistas do mundo inteiro. Acabamos reencontrando o Diego, brasileiro que tínhamos conhecido na rodoviária na véspera. Ele contou que o ônibus dele não estava tão cheio quanto o nosso (claro que não, né?), mas disse que passou um certo aperto pra arrumar hotel às cinco da manhã naquele frio de lascar que fazia ontem, e ainda teve que acordar super cedo pra tentar uma vaga em algum dos carros pra fazer o tour. Fiquei aliviada por ter fechado o pacote em La Paz. Tentei achar um banheiro pra tirar a calça de baixo que eu tinha vestido quando acordei congelando pela manhã, mas que agora começava a me assar com o calor do dia. Mas o baño que encontrei era uma fossa no chão nojenta e mal-cheirosa. Desisti e decidi continuar com calor.

Enfim, chegamos ao salar propriamente dito. Não tenho palavras pra descrever o visual daquele lugar. O céu absurdamente azul, contrastando com o chão 100% branco do sal até onde a vista alcançava. Parecíamos quatro crianças num parque de diversões! Espalhados, havia montes de sal, prontos pra gente brincar, pular, chutar, subir... Durante o verão, o sal fica todo coberto com uma camada de água da chuva, mas como estamos no inverno e não chove, o chão está sequinho, pronto pra gente provar e concluir: “é sal mesmo!!”.

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